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Acordo Multilateral dos países integrantes do BRICS

Cooperação multilateral do BRICS inclui prevenção, monitoramento e alertas de desastres naturais

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi o órgão responsável dentro do ministério para desenvolver os acordos e mecanismos de ciência, tecnologia e inovação para a cooperação multilateral entre o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (países que integram o BRICS) em torno do tema relacionado a desastres naturais. Entre os instrumentos estratégicos propostos, estão a criação de uma plataforma on-line para compartilhamento de informações sobre alterações climáticas, prevenção e mitigação de desastres naturais, além de intercâmbios de programas e bolsas para  pesquisadores e estudantes.

No acordo de cooperação entre os países do BRICS, firmado no último dia 18 de março, os termos aprovados estão inclusos em dois documentos: a Declaração de Brasília e o Memorando de Entendimento sobre a Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesses acordos, o Brasil ficou responsável em coordenar o Plano de Trabalho, entre 2015-2018, na área de “prevenção e mitigação de desastres naturais”, uma das cinco áreas prioritárias do acordo de cooperação multi-países.

O Cemaden/MCTI, desde a sua implantação, em 2011, vem trabalhando nas estratégias de monitoramento, na modelagem e plataformas para alertas e prevenção de riscos de desastres naturais. Também desenvolve pesquisas para a prevenção e mitigação, ou seja, com medidas para aprimorar os alertas com maior antecedência, de forma a evitar e a reduzir as causas ou consequências dos desastres nas áreas de risco, em todo o  território nacional.

Adotando planos regionais e projetos-pilotos nas cidades resilientes, o Cemaden tem metas de ampliar as ações de monitoramento e prevenções nos municípios considerados vulneráveis a risco de desastres, inclusive envolvendo a comunidade local. A resiliência, além do enfrentamento com o impacto sofrido pela comunidade, inclui o aprendizado com a situação de crise passada, a participação direta nas articulações e ações de prevenção – seja pessoal, familiar ou social- bem como o retorno desse aprendizado à própria comunidade.