A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de abril/20, o qual indica um total de 2 municípios com risco muito alto, Pitangueiras e Rio Bonito do Iguaçu, ambos no Paraná. Outros 227 municípios distribuídos nos estados do Mato Grosso do Sul (21) Maranhão (6), Minas Gerais (25) e Paraná (175), apresentaram risco alto. Estes mesmos estados apresentaram 782 municípios com risco moderado, o equivalente a 70,7% dos municípios desta classificação. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em março, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de abril. No geral, a Região Sul se destaca pelo maior número de municípios com o risco alto (57), sendo 47 deles no Paraná e 10 em Santa Catarina. A Região Sudeste, por sua vez, apresentou o maior número de municípios com risco moderado (763), distribuídos entre os estados de São Paulo (400), Minas Gerais (337), Espírito Santo (23) e Rio de Janeiro (3). Por fim, a Figura III apresenta os estados e municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de fevereiro e, portanto, encerraram o ciclo em abril. Esse ciclo finalizou com apenas um município apresentando risco muito alto, Lamarão (BA), e outros 472 municípios com risco moderado, sendo 28 municípios na região Centro-Oeste, 269 na região Nordeste, 7 na região Norte, 93 na região Sudeste e 75 na região Sul. Ressalta-se que o índice é específico pra cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de maio e junho, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.