A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de julho/21, o qual indica um total de 28 municípios com risco alto, sendo 16 deles no estado do Tocantis. Considerando o plantio no mês de julho, 246 municípios foram classificados com risco moderado, distribuídos nos estados: Amazonas (9), Ceará (6), Mato Grosso do Sul (22), Mato Grosso (13), Pernambuco (12), Sergipe (1), São Paulo (93) e Tocantins (90). Ressalta-se que de acordo com o calendário da Conab, a região Sul não estava em período de plantio de feijão no mês de julho. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em junho, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de julho. Oito municípios foram classificados com risco muito alto: São Paulo (2); Pará (1); Ceará (3); Bahia (2). As demais regiões tiveram 102 municípios classificados com risco alto e 1.023 municípios no Brasil, com risco de seca moderado. Por fim, a Figura III destaca apenas os estados e municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de maio e, portanto, encerraram o ciclo em julho. Esse ciclo finalizou com 199 municípios apresentando risco alto, sendo distribuídos nos estados do Bahia (48), Goiás (6), Maranhão (10), Minas Gerais (119), Pará (1), Pernambuco (1), São Paulo (11) e Tocantins (12). Outros 1.237 municípios apresentaram risco moderado, sendo 183 municípios na região Centro-Oeste, 319 na região Nordeste, 84 na região Norte, 650 na região Sudeste e 1 na região Sul. Ressalta-se que o índice é específico pra cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de julho e agosto, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.