A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de novembro/21, o qual indica que 243 municípios dos 12 estados apresentam risco moderado, sendo: Amazonas (1); Bahia (118); Goiás (10); Minas Gerais (99); Rio de Janeiro (3); e Tocantins (12). Os demais municípios apresentaram risco baixo ou muito baixo para o plantio em novembro. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em outubro, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de novembro. Nesse contexto, 54 municípios foram classificados com risco alto: Bahia (22); Goiás (1); Minas Gerais (27); Rio de Janeiro (2); e São Paulo (2). Além desses, 1.362 municípios foram classificados como risco moderado: Bahia (211); Goiás (49); Minas Gerais (432); Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (2); Rio de Janeiro (23); Rio Grande do Sul (172); Santa Catarina (148); e São Paulo (322). Por fim, a Figura III destaca os municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de setembro e, portanto, encerraram o ciclo no mês de novembro. Esse ciclo finalizou com 1 município no estado de São Paulo apresentando risco muito alto. Outros 636 municípios apresentaram risco alto e 488 risco moderado, sendo respectivamente: 0 e 17 municípios no Amazonas; 2 e 65 no Mato Grosso do Sul; 165 e 128 no Paraná; 0 e 3 em Roraima; 68 e 45 no Rio Grande do Sul; 75 e 24 em Santa Catarina; e 324 e 170 em São Paulo. Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de novembro e dezembro, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
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