Em razão do agravamento das condições de seca observadas no mês de dezembro no Semiárido brasileiro, são apontados prejuízos socioeconômicos nos estados do Piauí, Bahia e Minas Gerais, em decorrência dos impactos da seca nos reservatórios, lavouras e pastagens. Também os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul têm apresentado prejuízos no abastecimento de água e impactos negativos às culturas de soja e milho, respectivamente.
Essas informações estão na 15ª edição do Boletim Mensal de Previsão de Impactos em Atividades Estratégicas para o Brasil – elaborado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), divulgados, nesta semana, no portal do Cemaden.
O Boletim de Impactos indica os cenários mais prováveis de impactos em diferentes setores produtivos do Brasil. Isso inclui tanto o diagnóstico do Índice Integrado de Seca (IIS) para a agricultura familiar de sequeiro para o mês de dezembro de 2019 e sua projeção para o mês de janeiro de 2020, assim como previsão de impactos nos recursos hídricos para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2020 (JFM 2020)
Em particular, são abordadas a situação atual e as projeções de vazões afluentes aos reservatórios do Sistema Cantareira, Três Marias e Serra da Mesa, bem como os possíveis cenários para os volumes armazenados nos açudes monitorados pelo centro, no semiárido da Região Nordeste: Castanhão e Boqueirão, no decorrer do referido trimestre.
Com cenários do Índice Integrado de Seca (IIS) para o mês de janeiro ( com projeções de chuva 30% abaixo e 30% acima da média) indicam condições de seca moderada a extrema em grande parte da região semiárida do País, o que pode levar à queda na produção agrícola de sequeiro.
As informações detalhadas do Boletim Mensal de Previsão de Impactos em Atividades Estratégicas para o Brasil estão disponibilizados no portal do Cemaden , com acesso pelo endereço:
http://www2.cemaden.gov.br/boletim-de-impactos-em-areas-estrategicas-para-o-brasil-16012020/
(Fonte: Ascom/Cemaden)