A precipitação média espacial, acumulada no mês de agosto de 2016, foi de 50,6 mm (44,2[1]mm), o que representa 137,1% (119,8%[1]) da média climatológica do mês (36,9[1]mm). A precipitação média espacial, acumulada no mês de setembro de 2016, foi de 15,4 mm (19,8[1]mm), o que representa 16,7% (21,5%[1]) da média climatológica do mês (91,9[1]mm).
A vazão média afluente ao Sistema Cantareira (Sistema Equivalente + Paiva Castro) no mês de agosto de 2016, foi 19,34 m3/s (Figura 2), 20,8% abaixo da vazão média mensal de 24,41 m3/s (período 1930-2013), e para o mesmo período, a extração média de água do Sistema Cantareira foi de 23,08 m3/s, segundo dados da SABESP e do GTAG-Cantareira/ANA: situação dos reservatórios. A vazão média afluente ao Sistema Cantareira (Sistema Equivalente + Paiva Castro) no mês de setembro de 2016, foi 19,31 m3/s (Figura 2), 24,1% abaixo da vazão média mensal de 25,43 m3/s (período 1930-2013), e para o mesmo período, a extração média de água do Sistema Cantareira foi de 23,35 m3/s, segundo dados da SABESP e do GTAG-Cantareira/ANA: situação dos reservatórios.
As previsões baseadas no modelo ETA/CPTEC/INPE, no modo de conjunto, para a região de abrangência indicam possibilidade de ocorrência de chuva fraca e localizada nos próximos 7 dias 7.
[1] De acordo com o site da SABESP, http://www2.sabesp.com.br/mananciais/.A Figura 3 mostra a projeção da vazão média mensal afluente em m3/s do modelo hidrológico PDM/CEMADEN[2] (Probability-Distributed Model/CEMADEN), usando a previsão de precipitação do modelo ETA para os próximos 7 dias e, na sequência, considerando 5 cenários de precipitação: média climatológica, 25% abaixo, 50% abaixo, 25% acima e 50% acima da média climatológica, até 31 de março de 2017. Nesta simulação foram incluídos cenários de temperaturas máximas e mínimas.
[2] PDM/CEMADEN é um modelo hidrológico implementado no CEMADEN para calcular a vazão afluente na bacia de captação do Sistema Cantareira. Utiliza dados diários de precipitação e evapotranspiração potencial para calcular vazão afluente.
Da análise da evolução hipotética das chuvas até 31 de março de 2017, usando as simulações do modelo hidrológico (Figura 3) e considerando a extração total do Sistema Cantareira para os próximos sete dias igual a 23,42 m3/s e para os próximos meses igual a 28,5 m3/s (Qesi = 25,0 m3/s e Qjus = 3,5 m3/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 259), para os cenários de precipitações pluviométricas na média climatológica, 25% e 50% abaixo, e 25% e 50% acima da média climatológica, o chamado volume morto não seria utilizado novamente antes de 31 de março de 2017 (vide tabela resumo).
Resumo das previsões para o período de 07/set/2016 a 31/mar/2017 para os cinco cenários de precipitação, considerando a extração total (Qesi + Qjus) igual a 23,42 m3/s para os primeiros 7 (sete) dias (média de extração dos últimos 7 dias, segundo o site da SABESP) e, na sequência, igual a 28,5 m3/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 259, para os próximos meses.
Cenários Precipitação | |||||
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50% abaixo | 25% abaixo | Média | 25% acima | 50% acima | |
% do volume útil (982 hm³) em 30/Set/2016 | 43,9% | 44,3% | 44,6% | 44,9% | 45,3% |
% do volume útil (982 hm³) em 31/dez/2016 | 33,3% | 40,2% | 48,8% | 57,1% | 66,5% |
% do volume útil (982 hm³) em 31/mar/2017 | 25,4% | 48,6% | 77,8% | 100% | 100% |
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