Caso as chuvas fiquem 20% abaixo do esperado para este trimestre (maio-junho e julho), poderá haver déficit hídrico em grande parte da Região Centro-Oeste, dos Estados de São Paulo, Paraná e de Roraima. Mesmo que o nível de chuvas acumuladas atinjam 20% acima da média climatológica, essas regiões continuariam em situação de atenção. Outro impacto, provocado por uma possível seca moderada – caso as chuvas fiquem abaixo da média – são para os municípios localizados, principalmente, ao sul da Bahia. Nessa região poderá ocorrer, neste trimestre, uma redução da produção agrícola de sequeiro.
Estes são os cenários projetados que preveem os maiores impactos no Brasil, no trimestre MJJ (maio, junho e julho de 2019) divulgados, nesta semana, pelo Boletim de Impactos em áreas estratégicas para o Brasil, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
O boletim apresenta os cenários mais prováveis de impactos em diferentes setores do Brasil, tanto nos recursos hídricos, como na vegetação e agricultura familiar de sequeiro para o semiárido, para o trimestre.
Também são abordadas a situação atual e as projeções de vazões afluentes aos reservatórios do Sistema Cantareira, Três Marias e Serra da Mesa, bem como os possíveis cenários para os volumes armazenados nos açudes monitorados no semiárido da Região Nordeste: Castanhão e Boqueirão, no decorrer do referido trimestre. Na Região Norte, destacou-se a diminuição do nível do rio Madeira e o início do processo de vazante.
Informações mais completas do relatório estão disponibilizadas no portal do Cemaden pelo endereço http://www2.cemaden.gov.br/boletim-de-impactos-em-areas-estrategicas-para-o-brasil-07052019/
(Fonte: Ascom/Cemaden)