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Crise hídrica, extremos climáticos e seus impactos na saúde são abordados por pesquisadores do Cemaden em congresso internacional

A ocorrência contínua e a prevalência de várias doenças estão relacionadas a condições ambientais, climáticas e hidrográficas. Nesse foco, pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) abordaram o tema sobre vulnerabilidades, gestão e redução de risco de desastres, na área hídrica e de extremos climáticos, no I Congresso Internacional de Engenharia de Saúde Pública e de Saúde Ambiental da Funasa – I Ciesa.

Realizado, em Belém (PA), no final de novembro, o evento teve como tema central as discussões sobre saneamento e saúde ambiental e os desafios globais para o desenvolvimento sustentável. Contou com cerca de 500 participantes de diversos estados e países, incluindo palestrantes, instituições de pesquisa e profissionais das áreas de saúde e ambiental.

“Muita informação e dados científicos relacionados a desastres podem ser utilizados, em esforços conjuntos por diversas áreas da sociedade, para avaliar impactos em saúde pública e ambiental.”, afirma a pesquisadora do Cemaden, Luciana Londe, que desenvolve estudos relacionando os desastres à vulnerabilidade socioambiental e à saúde pública.

A pesquisadora fez uma abordagem sobre a vulnerabilidade e gestão de risco da crise hídrica e os desastres relacionados à água em excesso (chuvas intensas que provocam inundações e enxurradas, por exemplo), ou a escassez (resultando em seca climatológica, hidrológica ou relacionada ao solo). Citou, também, sobre os diferentes tipos de poluição e as doenças relacionadas à água, o risco da crise hídrica, sua prevenção, mitigação, redução do risco e dos impactos, entre outras abordagens.

No tema debatido sobre gestão de crise e os impactos das mudanças climáticas na saúde pública, o pesquisador do Cemaden, meteorologista Christopher Cunningham, abordou sobre a redução do risco de desastres, associados a extremos climáticos. O pesquisador desenvolve pesquisa sobre as características dos veranicos na Região Sudeste do Brasil, as previsões climáticas em escalas sazonal e intrasazonal, além de estudos sobre a variabilidade da precipitação no semiárido brasileiro.

(Fonte: Ascom-Cemaden)

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