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O importante papel das defesas civis municipais foi destacado pela Defesa Civil de MT na Série de Debates do Cemaden

Mostrar as boas práticas e os desafios identificados nas defesas civis municipais  de Mato Grosso foram os temas apresentados, nesta quinta-feira (4) pelo superintendente de Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso, ten.-cel. Marcelo Augusto Reveles, na live da Série de Debates “Ciência, Riscos e Desastres”, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Durante a apresentação, o superintendente destacou que as articulações de planejamento de ações e da busca de recursos para prevenção e resposta aos desastres dependem das informações das defesas civis municipais.

Na apresentação, foram mostrados balanços comparativos dos desastres reconhecidos por decretos: em 2019 foram 26 e, em 2020, foram 300 decretos (entrando também, decretos relacionados à pandemia e aos incêndios no Pantanal mato-grossense). Apresentou, também, os investimentos aplicados na reconstrução da infraestrutura para prevenção de desastres e nas ações de apoio à comunidade afetadas.

“A busca de recursos para aplicação da prevenção, respostas e reconstrução – articulados pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil de MT junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e à Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec/MDR) – dependem das informações repassadas pelas defesas civis municipais”, enfatiza o superintendente ten.-cel. Marcelo Reveles.  “Por isso, é importante que defesas civis municipais estejam ativas na coleta e envio das informações locais.” Destacou que esses recursos obtidos são destinados diretamente aos municípios, ficando na responsabilidade das coordenadorias de defesas civis municipais aplicarem esses recursos nas ações de prevenção e resposta.

Desastres e ações em MT 

O superintendente ten.-cel. Reveles mostrou os tipos de desastres em Mato Grosso, provocados pelas chuvas (principalmente, enchentes, enxurradas e inundações) e pela estiagem (mais intensa a partir de julho). Explicou que essa estiagem provoca a seca, escassez de água em alguns municípios e o aumento de focos de queimadas e incêndios florestais (como a que ocorreu no Pantanal). O superintendente da Defesa Civil de MT informou que 90% desses incêndios e queimadas no Pantanal, ocorridas no ano passado, foram por ações criminosas.

Foram abordadas as ações para capacitação de voluntários das defesas civis nos municípios, as ações comunitárias e formação de NUPDECs (Núcleo de Proteção e Defesa Civil), além das articulações com várias instituições e sociedade.

Em debate com os participantes da Série de Debates do Cemaden, entre outros temas, abordou sobre o uso da tecnologia para monitoramento e planejamento de ações de prevenção e resposta. Também citou, entre os desafios da coordenação estadual, as mudanças da gestão municipal. Geralmente, a nova gestão municipal muda o quadro das equipes treinadas e experientes na estrutura da defesa civil municipal, o que demanda a retomada de treinamentos.

A apresentação e o debate virtual na íntegra, coordenados pelo pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, podem ser acessados no YouTube da Série de Debates do Cemaden pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=e2C1QOseHek

Fonte: Ascom/Cemaden

 

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