A precipitação média espacial, acumulada no mês de janeiro de 2017 (Figura 1), foi de 356,8 mm (393,1mm[1]), o que representa 137,3% (151,3%[1]) da média climatológica do mês (259,9mm[1]).
A vazão média afluente ao Sistema Cantareira (Sistema Equivalente + Paiva Castro) no mês de janeiro de 2017, foi 76,03 m3/s, 5,5% acima da vazão média mensal de 70,68 m3/s (período 1930-2013), e para o mesmo período, a extração média de água do Sistema Cantareira foi de 24,61 m3/s, segundo dados da SABESP e do GTAG-Cantareira/ANA: situação dos reservatórios.
As previsões baseadas no modelo ETA/CPTEC/INPE, no modo de conjunto, para a região de abrangência indicam alta possibilidade de ocorrência de chuva, principalmente em forma de pancadas durante o final da tarde e início da noite nos próximos 7 dias (Figura 2). O volume total previsto é próximo ou ligeiramente superior à média histórica da época. A Figura 3 mostra as previsões (tendência) de chuva para a segunda semana, onde, nas proximidades da bacia do Cantareira, há previsão de chuva em forma de pancadas, porém com volumes pluviométricos provavelmente inferiores à média histórica.
[1] De acordo com o site da SABESP, http://www2.sabesp.com.br/mananciais/.A Figura 4 mostra a projeção da vazão média mensal afluente em m3/s do modelo hidrológico PDM/CEMADEN[2] (Probability-Distributed Model/CEMADEN), usando a previsão de precipitação do modelo ETA para os próximos 7 dias e, na sequência, considerando 5 cenários de precipitação: média climatológica, 25% abaixo, 50% abaixo, 25% acima e 50% acima da média climatológica, até 30 de abril de 2017.. Nesta simulação foram incluídos cenários de temperaturas máximas e mínimas.
[2] PDM/CEMADEN é um modelo hidrológico implementado no Cemaden para calcular a vazão afluente na bacia de captação do Sistema Cantareira. Utiliza dados diários de precipitação e evapotranspiração potencial para calcular vazão afluente.
Da análise da evolução hipotética das chuvas até 30 de abril de 2017, usando as simulações do modelo hidrológico (Figura 3) e considerando a extração total do Sistema Cantareira para os próximos sete dias igual a 24,97 m3/s e para os próximos meses igual a 31,6 m3/s (Qesi = 31,0 m3/s e Qjus = 0,6 m3/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 260), para os cenários de precipitações pluviométricas na média climatológica, 25% e 50% abaixo, e 25% e 50% acima da média climatológica, o chamado volume morto não seria utilizado novamente antes de 30 de abril de 2017 (vide tabela resumo).
Resumo das previsões para o período de 01/fev a 30/abr/2017 para os cinco cenários de precipitação, considerando a extração total (Qesi + Qjus) igual a 24,97 m3/s para os primeiros 7 (sete) dias (média de extração dos últimos 7 dias, segundo o site da SABESP) e, na sequência, igual a 31,6 m3/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 260, para os próximos meses.
Cenários Precipitação | |||||
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50% abaixo | 25% abaixo | Média | 25% acima | 50% acima | |
% do volume útil (982 hm³) em 30/Abr/2017 | 65,2% | 72,6% | 81,7% | 90,9% | 100% |