O secretário -executivo Alvaro Prata, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) visitou, na manhã desta quinta-feira (05), as instalações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado à Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do ministério e localizado no Parque Tecnológico, em São José dos Campos (SP).
Prata conheceu os setores de Administração, de Pesquisa e a Sala de Situação, onde são realizadas as atividades operacionais do setor de Monitoramento e Alertas de desastres naturais e todo o processo de monitoramento geo-hidro-meteorológico do Cemaden.
O sistema de monitoramento geo-hidro-meteorológico e de alertas do Cemaden foi apresentado pelo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped-MCTI), Carlos Nobre, acompanhado da Diretora, Regina Alvalá, dos coordenadores-gerais Mario Mediondo e Marcelo Seluchi, e do pesquisador José Marengo, do Cemaden.
O secretário Carlos Nobre apresentou ao secretário-executivo o Projeto Previsão de Risco de Colapso de Safra no Semiárido, destacando o monitoramento agrometeorológico na região semiárida do nordeste brasileiro, principalmente nas áreas onde se desenvolve a agricultura familiar.
Projeto Semiárido do Cemaden
Ao todo serão 600 sensores instalados na região do nordeste brasileiro. Desse total, 500 equipamentos denominados PCDAqua são plataformas de coleta automática de dados pluviométricos e de umidade de solo. Outros 100 equipamentos são plataformas de coleta de dados agrometeorológicos, denominadas PCDAgro, as quais enviam dados sobre o ambiente físico do semiárido, como a temperatura e umidade do ar, precipitação, ventos, radiação solar global, entre outros dados específicos.
A transmissão automática dos dados é feita por sinal via telefonia móvel e alimentação por meio de painel solar.
O monitoramento das secas e as longas estiagens no semiárido nordestino, permite a previsão de produtividade e/ou previsão de colapso de safras de culturas de subsistência. Nesse monitoramento, obtém-se indicadores de risco durante as fases da cultura, bem como dados pluviométricos, de umidade do solo e dados agrometeorológicos.