A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de maio/21, o qual indica um total de 23 municípios com risco muito alto, sendo 19 deles no estado de Minas Gerais. O plantio no mês de maio ainda apresentou 324 municípios com risco alto, distribuídos nos estados de: Goiás (45), Mato Grosso (1), Bahia (91), Pernambuco (4), Tocantins (16), Minas Gerais (161) e São Paulo (16) e 835 municípios com risco moderado. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em abril, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de maio. No geral, a região Sudeste foi a mais impactada, dos 143 municípios que apontaram risco alto, 108 na região Sudeste, todos no estado de Minas Gerais. Dos 933 municípios categorizados por o risco moderado, a maior parte ficou concentrada nas regiões Sudeste (400), Nordeste (264) e Centro-Oeste (149), com destaque para os estados do Goiás (120), Bahia (195) e Minas Gerais (364). Por fim, a Figura III apresenta os estados e municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de março e, portanto, encerraram o ciclo em maio. Esse ciclo finalizou com apenas dois município apresentando risco alto, Congonhas do Norte (MG) e Nova Luzitânia (SP). Outros 1.140 municípios apresentaram risco moderado, sendo 113 municípios na região Centro-Oeste, 133 na região Nordeste, 39 na região Norte, 621 na região Sudeste e 234 na região Sul. Ressalta-se que o índice é específico pra cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de maio e junho, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.